lasefoioutrodia

sexta-feira, abril 28

BARCELONA!


Esta viagem vai-me saber muito bem!!!
Entretanto desejo uma boa viagem à Marta para Londres, à Rita para Paris e ao meu colega de trabalho para a Grécia. Mais alguém?

quinta-feira, abril 20

Estava mesmo a precisar...

quarta-feira, abril 19

Uma lição a reter


6ª FESTA DA DIVERSIDADE
16, 17 e 18 de Junho de 2006
Martim Moniz

Com um bocadinho da paciência...

Não é só este blog que me faz perder tempo, é também a minha mania de responder às cartas que chegam até mim sobre imigrantes e ciganos. Isto é, há pessoas, que com uma grande abertura de espírito nos escrevem dizendo que por mais que tentem não conseguem deixar de ser racistas, de não gostar de ciganos (principalmente) e de imigrantes. Na minha ingenuidade resolvo muitas vezes escrever autênticos testamentos sobre qual é a minha visão sobre o convivo entre diferentes culturas, explicando, de uma forma pedagógica, tudo o que tenho aprendido nos últimos anos e principalmente as ideias que tenho vindo a desconstruir sobre as pessoas e sobre as culturas em que se inserem. Claro que tenho sérias dúvidas sobre a eficiência das minhas cartas, mas os diálogos não deixam de ser engraçados.
Digo pedagógica, porque ao contrário de quando tinha 18 anos, em que a minha reacção aos telefonemos racistas era de quase histeria e troca de insultos, hoje acho que é mais provável que alguém que nasça neste sociedade se torne racista, que o contrário. Sendo assim, não é de certeza com gritos que as pessoas vão mudar de opinião. Não é difícil encontrar pessoas que debitam histórias sobre porque é que não gostam de pretos e de ciganos, mas raramente há pessoas com paciência para discutir com elas. Confesso que a minha paciência fica-se pelas cartas e por conversas um a um, porque em cafés, em locais com muitas pessoas, limito-me a ter auto-controlo para não me chatear. Não devia ser assim, mas enfim…

MP3

No momento em que as pessoas estão a deixar o MP3 para aderir ao IPOD da APPLE, eu resolvi, finalmente, aderir a esta coisa. Com a vantagem de não ter pago nada por ele e com a desvantagem de ter muito pouco espaço. Agora já posso começar a fazer figuras na rua/café/biblioteca enquanto oiço música. Ás vezes é difícil lembrarmo-nos que vivemos em sociedade.

quinta-feira, abril 13

Ok, nem tudo vai mal.

O Berlusconi acabou por ser vítima das suas artimanhas, porque criou uma lei que permite ao partido vencedor (apenas com mais 25 mil votos) receber um bónus de 60 deputados, dando assim a Prodi uma confortável vitória na Câmara dos Deputados. Agora é esperar para ver como se vão entender naquele saco de gatos.

Entretanto, por terras lusas, depois do choque inicial de saber que o Supremo Tribunal de Justiça considera que "na educação do ser humano justifica-se uma correcção moderada que pode incluir alguns castigos corporais ou outros. Será utópico pensar o contrário e cremos bem que estão postas de parte, no plano científico, as teorias que defendem a abstenção total deste tipo de castigos moderados", fiquei de certa forma admirada com a chuva de críticas a esta teoria da Idade Média vinda de professores, associações, ordem dos advogados, psicólogos, UNICEF, Confederação dos pais, etc... E inclusive dos tais científicos da educação, referenciados no acordão para justificar teorias pró-castigos corporais. Citando um deles: ""um documento incompetente, arrogante e retrógrado" (Universidade Técnica de Lisboa)."
Bem sei que os Juízes do Supremo são a geração mais antiga do sistema judicial e como tal têm intrinsecamente um espírito conservador e antiquado. Mas então, quantos outros acordãos não terão saído das cabecinhas deles, cujo o conteúdo não temos conhecimento. É um pouco assustador, porque estão a criar precedentes que se transformam em lei. Sem falar no impacto simbólico que tem perante uma sociedade em que os castigos carporais são ainda um método considerado perfeitamente legítimo. Quantos pais não se sentirão assim legitimados a continuarem a praticar seu "método". No fundo, são passos que se vão dando para trás.
Sei bem que a falta de paciência leva a que se considere que a maneira mais fácil de educar uma criança seja através da dor física. Não se trata que as crianças entendam, nem que racionalizem o porquê da acção, do correcto ou do incorrecto, mas sim que criem rotinas irracionais sobre o que podem ou o que não podem fazer (um pouco como se faz com os cães). Deixar que a violência entre no quotidiano das crianças é legitimá-la perante o seu raciocínio. Torna-se algo normal bater nos mais fracos.

Bem, gostaria de continuar aqui na minha reflexão sobre formas de educar crianças, mas para além de não ter nenhuma, nem de ter intenções de as ter nos próximos tempos, tenho que trabalhar. Já percebi que este blog pode ser às vezes um sugador de tempo.

quarta-feira, abril 12

Sem comentários

Nem queria acreditar quando li esta notícia no Público:
"O Supremo Tribunal de Justiça considerou como "lícito" e "aceitável" o comportamento da responsável de um lar de crianças com deficiências mentais, acusada de maus tratos a vários menores. O Supremo disse, aliás, que fechar crianças em quartos é um castigo normal de um "bom pai de família". E que as estaladas e as palmadas, se não forem dadas, até podem configurar "negligência educacional". (...) umas palmadas (sempre moderadas) no rabo fazem parte da educação", dizem os juízes, num acórdão proferido na semana passada."

Itália, EUA, França... Portugal


Para tentar não me deprimir com o facto de milhões de italianos terem novamente votado no Berlusconi, até porque as esperanças de nunca mais o ver eram muitas, trago aqui imagens das manifestações de imigrantes (sem precedentes) que ocorreram nos EUA este fim de semana.
A novidade deste governo, que como nós sabemos adora imigrantes, é querer criminalizar a imigração. Isto é, quem não tem documentos ou quem os ajuda é imediatamente criminoso. Para já ainda não conseguiram que a lei passasse. Mas infelizmente a força de imigrantes, que não votam, é pouca, principalmente se compararmos com a recente vitória dos jovens franceses, que conseguiram a retirada da CPE!
Entretanto, por cá, Bolonha vai entrando nas nossas universidades, preparando-se para lixar a vida de muitos estudantes já no próximo ano. (O quê? Querem fazer 4/5 anos como os vossos colegas? As ordens não vos reconhecem sem esse anos? Têm uma boa solução: Paguem!)

quinta-feira, abril 6

BARCELONA


Depois de ir várias vezes a Barcelona para trabalhar na Festa da Diversidade lá do sítio (que era só um bocadinho maior que a portuguesa!!!), vou-me finalmente vingar e passar 3 dias só a passear e a conhecer a cidade!

quarta-feira, abril 5

Tunis



Infelizmente as oportunidades nem sempre vêm na altura certa.

Acho que Tunis vai ficar para outra altura.