Já diz o ditado que só damos valor quando perdemos. Entrar em Lisboa podendo desfrutar o que a cidade tem de melhor é um privilégio, até porque o rio é infelizmente o que temos de mais distante, separada por uma estrada, uma linha de comboio e especialmente pela gestão individualista do Porto de Lisboa. A verdade é que quando este pecurso fazia parte do meu quodiano privilégio seria a última palavra que utilizaria. No dia-a-dia este percurso era simplesmente mais uma obrigação para chegar ao destino. O dia-a-dia, o trabalho, a distância e o cansaço têm destas coisas: transformarmos o positivo em negativo como se o comboio deixasse de ter janelas e passasse a ser apenas a sua definição: um mero meio de transporte.
Foi um belo dia, um dia de férias na cidade que muitas vezes me esqueço que existe.
Foi um belo dia, um dia de férias na cidade que muitas vezes me esqueço que existe.
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