lasefoioutrodia

segunda-feira, outubro 30

terça-feira, outubro 24

Pormenores do dia-a-dia

- A presença massiva de mulheres nos transportes públicos.
- O pormenor no elevador do prédio onde trabalho das mulheres sairem todas no r/c em direcção à rua enquanto a maioria dos homens sai na cave onde têm o seu carrinho pago pela empresa. São as chefias!
- O facto de que nenhum dos meus chefes pediu em dois anos café aos homens que trabalham neste escritório, enquanto que todas as mulheres já tiverem a experiência.
Mas o que se mantém mesmo é a passividade de muitas mulheres que acham “natural” estas diferenças de poder!!


"You can't wear pants - you'll confuse people!"

Este Cartoon de Ann Telnaesa foi retirado daqui

quinta-feira, outubro 19

Rivolição



Depois de uma acção digna dos SWAT contra 30 pessoas que não dormiam e mal comiam há 4 dias e principalmente depois da forma escandalosa como a câmara e o governo lidaram com esta questão, está marcada uma acção às 20h à frente do S.Luiz de solidariedade com luta por este espaço que merece ficar na mãos dos portuenses e de todos os cidadãos.
http://noteatrorivoli.blogspot.com/

quarta-feira, outubro 18

Filme e Debate no ISA - HOJE

segunda-feira, outubro 16

80 MIL!!

sexta-feira, outubro 13

Mais tradições...

Nas reportagens que enchem hoje os jornais sobre a “vida de um/a caloiro/a”, parece ser consensual que as praxes são boas porque “conhecemos todos os doutores do nosso curso” (Coimbra) e por “permitirem que as pessoas se conheçam e se relacionem” (Lisboa). Pronto e ficamos por aqui nas opiniões que os estudantes têm sobre este ritual, que visto de fora é completamente absurdo. Até porque parece óbvio que pode haver múltiplas formas das pessoas se conhecerem umas às outras, sem que haja a necessidade que esse conhecimento seja feito com base na humilhação e no autoritarismo. Ou alguém precisou de praxes para conhecer os colegas do secundário?
Infelizmente, para muitos dos estudantes deslocados a praxe é a única opção apresentada que lhes permite conhecer novas pessoas em pouco tempo, até porque as pessoas têm a tendência para se aproximar em determinadas situações (por exemplos situações de sequestros, assaltos, etc), mesmo que depois descubram que nada têm em comum. E é por esta razão que muitos aderem à praxe, sobretudo alunos deslocados sem qualquer ligação à cidade onde foram parar. Sim, porque pouco se fala na maioria de estudantes que nem se dá ao trabalho de se deslocarem à faculdade nesses dias. Esses geralmente são da próxima cidade, sem que a pressão simbólica da “integração” tenha qualquer efeito.
Mas o problema está sem dúvida no secundário, em toda a nossa educação básica. Porque no fundo a questão é “como é possível que jovens de 18 anos não questionem o ideia de que a integração se faz através da humilhação e submissão?” Esta premissa, que é a base das praxes é absurda para a maioria das pessoas, mas a dentro do contexto das praxes ela parece fazer todo o sentido para essas mesmas pessoas. E faz sentido simplesmente porque nunca nos habituamos a questionar o que é “tradição”, o que foi-nos ensinado, o que está presente desde sempre. Se os próprios estudantes justificam a vantagem das praxes com o conhecer pessoas, como é possível que não passe pela cabeça da maioria que conhecer pessoas através de actividades humilhantes é absurdo?
Ok, ando para aqui a divagar sem dizer grande coisa de jeito, apenas porque gostava de fazer estas perguntas às pessoas que me aparecem na rua com a palavra “burro/a” escrita na testa. Apesar da experiência de já o ter feito várias vezes quando andava na faculdade com muito pouco sucesso. Muitas vezes era tarde de mais e éramos poucos. Até porque é preciso confiança para sair a meio de uma sessão de praxe, sabendo que aqueles vão ser os nossos colegas por mais 4/5 anos (agora são só 3).

A juntar à estupidificação da praxe, só o facto da maioria das pessoa que entra (ou saí) neste momento na faculdade, não fazer a mínima ideia do que é Bolonha, ou pior não querer saber!

quinta-feira, outubro 12

Sofrimento de uns é a tradição de outros

Nada como o argumento da "tradição" para justificar a incoerência e falta de racionalidade. O Parlamento Europeu aprovou um texto que censura e a sugere a proibição dos combates de cães e de galos. O argumento é a preocupação perante o sofrimentos dos animais. Mas diz que já não o faz relativamente aos touros (que faziam parte do texto inicial) porque se trata de uma tradição portuguesa e espanhola. O argumento da tradição pode sempre justificar uma preocupação com dois pesos e duas medidas, mas o argumento de ser uma actividade bárbara que consiste em espetar facas em animais que não se podem defender por pura diversão já não convence. Porque a tradição é sempre mais importante que o sofrimento. E é assim que se constrói uma civilização, com argumentos "racionais".

quarta-feira, outubro 4

Às vezes apetece dizer que "máfias há muitas"!

PREÇOS DE INSCRIÇÃO
Inscrição para todo o evento: 685 €
Inscrição para todo o evento – Para ONGs e Estudantes: 290 €
Inscrição diária: 210 €
Acompanhantes: 110 €