quinta-feira, setembro 28
sexta-feira, setembro 15
Prisões, criminalidade e negócios
Notícia da Visão, 14 de Setembro de 2006:
“Algumas prisões privadas norte-americanas já se encontram entre as dez empresas mais rentáveis, na Bolsa de Nova Iorque, mas o negócio começou ainda a prosperar muito para além do previsto, depois do Presidente Bush anunciar a sua campanha anti-imigração clandestina, que prevê a detenção, até 2007, de 27 mil «sem papéis». (…) Os EUA têm a maior população prisional do mundo – um para cada 140 habitantes”.
Uma sugestão de leitura:
As Prisões da Miséria de Loïc Wacquant, escrito em 1999, com tradução em português pela Celta. Este livro faz a articulação entre a ampliação do sistema penal, liberalização econômica e abandono ou redução das políticas sociais e mostra como este "modelo" se estende à Europa através da Inglaterra. Um livro que devia ser lido por todos.
“Algumas prisões privadas norte-americanas já se encontram entre as dez empresas mais rentáveis, na Bolsa de Nova Iorque, mas o negócio começou ainda a prosperar muito para além do previsto, depois do Presidente Bush anunciar a sua campanha anti-imigração clandestina, que prevê a detenção, até 2007, de 27 mil «sem papéis». (…) Os EUA têm a maior população prisional do mundo – um para cada 140 habitantes”.
Uma sugestão de leitura:
As Prisões da Miséria de Loïc Wacquant, escrito em 1999, com tradução em português pela Celta. Este livro faz a articulação entre a ampliação do sistema penal, liberalização econômica e abandono ou redução das políticas sociais e mostra como este "modelo" se estende à Europa através da Inglaterra. Um livro que devia ser lido por todos.
Nota: esta capa pertence à versão brasileira do livro.
Praxes
Nota mental: não passar perto de menhuma faculdade durante as próximas semanas!
É impressionante como a pressão do grupo e a necessidade de aceitação fazem com que muitos estudantes esqueçam a razão e aceitem ser humilhados, espezinhados e maltratados! Racionalmente nunca ninguém chamaria "integração" a um processo de violência física e simbólica.
Ser assim tão dificil imaginar a universidade como um espaço de aprendizagem e de cultura?
O mais triste é pensar que o aumento das propinas (1000€!!!) vai tornar as universidades ainda mais elitistas do que já são.
Enfim... Muito havia a dizer sobre este fenómeno que ainda é um tabu nos locais onde supostamente se "formam" pessoas. Fica para outro dia.
http://www.mata.byethost5.com
É impressionante como a pressão do grupo e a necessidade de aceitação fazem com que muitos estudantes esqueçam a razão e aceitem ser humilhados, espezinhados e maltratados! Racionalmente nunca ninguém chamaria "integração" a um processo de violência física e simbólica.
Ser assim tão dificil imaginar a universidade como um espaço de aprendizagem e de cultura?
O mais triste é pensar que o aumento das propinas (1000€!!!) vai tornar as universidades ainda mais elitistas do que já são.
Enfim... Muito havia a dizer sobre este fenómeno que ainda é um tabu nos locais onde supostamente se "formam" pessoas. Fica para outro dia.
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terça-feira, setembro 12
sexta-feira, setembro 8
quinta-feira, setembro 7
A minha Cruz..
Ter vivido toda a vida no centro de Lisboa faz com que tenha uma noção muito apurada do que perdemos quando saímos para fora do centro. O problema não é vivermos fora, mas sim que as obrigações profissionais de quase de 2 milhões de portugueses estejam concentradas nesta cidade, ainda por cima com os mesmos horários. Os transportes, a perca de tempo, as multidões, a confusão são uma realidade lisboeta que passou a fazer parte da minha vida de um momento para o outro. Antes, esta vivência partilhada por muita gente passava-me completamente ao lado, até porque em 15 minutos estava em qualquer lado.
Agora, quando saio do trabalho ou das aulas, só de pensar no caminho que ainda tenho que fazer para chegar a casa é suficiente para me deixar deprimida. É alias nessas alturas que me ponho a recordar o transporte molecular do Caminho das Estrelas! Apesar disso, adoro poder ver o mar todas as manhãs. Penso até que se a minha casa não fosse uma sub-cave e não tivesse tudo fechado ao fim de semana seria um bom sítio para morar. Para além de não estar muito de longe de Lisboa, de manhã, em vez de carros, somos atropelados por pessoas de todas as idades a correr ou a andar de bicicleta, o que é uma visão bem mais saudável que as caras deprimentes da maioria das pessoas nos transportes públicos.
Agora, quando saio do trabalho ou das aulas, só de pensar no caminho que ainda tenho que fazer para chegar a casa é suficiente para me deixar deprimida. É alias nessas alturas que me ponho a recordar o transporte molecular do Caminho das Estrelas! Apesar disso, adoro poder ver o mar todas as manhãs. Penso até que se a minha casa não fosse uma sub-cave e não tivesse tudo fechado ao fim de semana seria um bom sítio para morar. Para além de não estar muito de longe de Lisboa, de manhã, em vez de carros, somos atropelados por pessoas de todas as idades a correr ou a andar de bicicleta, o que é uma visão bem mais saudável que as caras deprimentes da maioria das pessoas nos transportes públicos.