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quarta-feira, maio 24

Os nossos quadros superiores no seu melhor!

Pronto, afinal as coisas não estão assim tão mal.
Pelos vistos é mesmo importante ler o capítulo dedicado à metodologia, algo que os jornalistas do Jornal de Notícias não fizerem, interpretando erradamente os resultados deste estudo. Porque afinal as percentagens referem-se ao número de alunos que seleccionaram aquela frase. Havia 8 frases e eles tinham que selecionar 3. Logo, as percentagens apenas demostram a importância de algumas frases e não o contrário. Podemos interpretar que 68% acha que se deve repudir qualquer forma de violência física ou simbólica e que 72% acha que deve ser facultativa.
Mas se então tantos em Coimbra acham que deve ser facultativa, porque ela não o é? E se mais de metade acha que ela deve ser diferente, porquê é que continuam as mesmas palhaçadas à tantos anos?

Quase um terço (32,3%) dos alunos da Universidade de Coimbra (UC) concorda com a prática de actos de "violência física ou simbólica" no âmbito da praxe académica. À pergunta sobre se a praxe "deve repudiar qualquer forma de violência física ou simbólica", responderam "sim" 67,7% dos alunos inquiridos.O inquérito revela, também, que "28% dos alunos discordam da ideia de que praxe deve ser facultativa e respeitar quem não quiser aderir". Mais de 80% dizem-se favoráveis à discriminação sexual, recusando qualquer revisão do código da praxe que igualdade os direitos de homens e mulheres. Só 3% dos alunos defendem que a praxe "deve ser completamente abolida, pois é uma violência".
JN, 24 de Maio